A cachorrinha poodle Flufy, que foi salva de um incêndio pelo Corpo de Bombeiros no dia 16 de agosto, em Santa Maria, acabou não resistindo às sequelas e morreu, cinco dias após ser socorrida. Ela estava internada em estado grave desde o dia 17 no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU/UFSM).
De acordo com a médica veterinária Verônica Metz Weber, Flufy, que tinha aproximadamente 15 anos, morreu na última sexta-feira, após o quadro clínico se agravar. Conforme Verônica, a suspeita é de que a cachorrinha tenha ficado muito tempo sem oxigênio, o que ocasionou diversas lesões neurológicas.
Na sexta-feira, ela entrou em estado de coma, não respondia mais aos estímulos externos, teve convulsão e também não conseguia mais controlar a temperatura. Com isso, ela acabou apresentando um quadro irreversível, e na sexta-feira acabou indo a óbito explicou a médica veterinária.
Conforme o HVU, a pequena Flufy foi cremada. O aposentado Nelson Fenalti Hoehr, 68 anos, tutor da cadelinha, lamentou a morte da companheira:
Ela era um mimo com a gente. Era igual a uma criança. Estava com a gente há uns 12 anos já, sempre dentro de casa. Ficamos muito tristes e chateados. De noite, a gente ouvia as patinhas dela no assoalho correndo para a porta para pedir para sair. Agora não. Ficou só o Severino conta Hoehr, lembrando do outro cachorro da família, de 9 anos.
Por conta do incêndio, parte do quarto da casa do aposentado ficou destruída. Enquanto a residência onde mora com a esposa no bairro Nossa Senhora de Fátima não está pronta, o casal permanece na casa de vizinhos, que os acolheram.
"